quinta-feira, 21 de março de 2019

Spirit, o Corcel indomável

“Spirit, the stallion of Cimarron”, de Kelly Asbury e Lorna Cook (2002) Animação da Dreamworks lançada em 2002 e que conseguiu a grande façanha de ter concorrido em grande festivais como Oscar, Cannes, Bafta e Globo de Ouro. Emocionante e comovente, é impossível no soltar muitas lágrimas nessa história edificante e de empoderamento do Corcel selvagem Spirit. O filme conta a história do Velho Oeste pelo ponto de vista dos cavalos que participaram da invasão dos soldados através de guerras no final do século XIX e a chegada de ferrovias, destruindo o paraíso que um dia foram os campos no Sul dos Estados Unidos. Os homens brancos dizimaram a população indígena e agora, com esse desenho, fazer um revisionismo histórico tornando os brancos vilões. Spirit nasceu e cresceu cima eu grupo de cavalos selvagens. Mas ao defender seus amigos, é preso por soldados, que tentam domestica-lo. Um jovem indígena, Little Creek é preso pelos mesmos soldados e Spirit o ajuda a fugir. O indígena leva Spirit até a sua aldeia, onde tenta domestica-lo, também sem sucesso. Spirit acaba conhecendo a égua Chuva, por quem se apaixona, e fica dividido entre o amor de sua família e o da égua. Com intensas cenas de ação e de emoção, o filme tem um grande acerto que é o de tornar a história realista do ponto de vista dos cavalos. Os animais não falam é apenas relincham, tendo a voz de Matt Damon como uma voz interna de Spirit. Não existem personagens cômicos e o humor vem das situações. As músicas são cantadas por Bryan Adams e a trilha sonora, linda, de Hans Zimmer. Lindas paisagens e com certeza um filme que fica guardado no coração, tendo como mensagem a Liberdade como meta a ser atingido por todos.

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