"Le plus belles annés d'une vie", de Claude Lelouch (2019)
55 anos depois do filme original, "Um homem uma mulher", de 1966, vencedor da Palma de ouro em Cannes e do Oscar de melhor filme estrangeiro, Lelouch revisita seus personagens marcantes para várias gerações, Jean Louis (Jean-Louis Trintignant) e Anne (Anouk Aimée). No filme "Um homem uma mulher, 20 anos depois", Lelouch ja mostrava uma relação desgastada. Esse 2o filme da trilogia foi fracasso de crítica e público. A última parte vem como um fechamento e um pedido de desculpas de Lelouch que também escreveu o roteiro, por ter realizado uam 2a parte desnecessária, tanto que, no flashback, nenhuma menção a esse filme é apresentado.
Jean Louis agora está senil e com Alzheimer, e residente em um asilo. Seu filho, Antoine, procura por Anne, agora dona de uma loja e que não vê Jean Louis há muitos anos, desde que se separaram. Antoine pede que Anne vá visitar seu pai, relatando que ele só se lembra dela em sua vaga memória. O filme passa então a alternar cenas do presente e do passado cm imagens do clássico de 66.
Muitos críticos torceram o nariz para esse filme, alegando ser um filme preguiçoso ou caça níqueis. Eu vejo esse filme como um tesouro emocional, rever os atores e seus personagens quase 6 décadas depois é um presente. Os dois, Jean Louis e Anouk, estão muito emotivos, é atordoante e belo vê-los ja tão idosos, mas ainda tão cinematográficos e talentosos. Não é filme para crítica, e sim, para guardar no coração.
Nenhum comentário:
Postar um comentário