"A casa assassinada", de Paulo César Saraceni (1971)
Clássico do cinema brasileiro, lançado em 1971, e vencedor de mais de 12 prêmios em importantes Festivais: Melhor filme, Melhor diretor, Melhor ator para Carlos Kroeber, Melhor montagem e Melhor música no Festival de Brasília e Melhor ator e Melhor Música no Festival de Gramado. A equipe técnica era composta da fina flor do cinema da época: Fotografia de Mario Carneiro, Direção de arte e figurinos de Ferdy Carneiro, montagem de Mario Carneiro e Ana Maria Magalhães e trilha sonora de Tom Jobim. O filme é adaptado do livro de Lucio Cardoso, de quem Saraceni adaptou 3 obras: "Porto das caixas", em 62, "A casa assassinada" e "O viajante", em 99.
Nina (Norma Bengell) se casa com Valdo (Rubens Araujo), de família tradicional, morador de uma casa aristocrática com sua família. Mas ela logo descobre que a família está falida e devendo todo mundo da cidade. Nina acaba tendo um caso com o jardineiro. E mais, ela conhece Timoteo (carlos Kroeber), um gay que a família deixa trancado em um quarto sem que ninguém fique sabendo, por vergonha. Nina vai embora, mas 17 anos depois, ela retorna, e acaba tendo um caso incestuoso com o próprio filho, André.
Fico surpreso que esse filme não tenha sido vetado pela censura da ditadura militar, por conta de seu conteúdo polêmico, principalmente o incesto consentido. Norma Bengell está fabulosa, cheia de sensualidade e parecendo Jeanne Moreau. Além dos atores citados, ainda tem Nelson Dantas e Tetê Medina, como os irmãos de Valdo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário