sábado, 26 de junho de 2021

Dracula, morto mas feliz


"Dracula dead and loving it", de Mel Brooks (1995)
Em 1974, o Cineasta Mel Brooks lançou um dos grandes clássicos do cinema de humor, "O Jovem Frakenstein", uma paródia irresistível que se tornou tão popular que virou musical na Broadway. 21 anos depois, em 1995, Brooks lança "Dracula, morto mas feliz", uma tentativa de trazer novamente a um clássico de terror uma revisitada na comédia. A vítima da vez foi 'Dracula, de Bram Stoker', que Coppola lançou em 1992. O filme de Brooks impressiona pela direção de arte e pelos efeitos, que assim como no filme de Coppola, homenageia as trucagens sem uso de computação gráfica. O filme tem momentos hilários, daqueles de gargalhar alto, muito por conta da liberdade com que Brooks lida com o humor politicamente incorreto. Mas mesmo com tanta diversão, faz muita falta toda aquela trupe de atores que sempre trabalhou com Brooks e que tornaram os filmes memoráveis: Gene Wilder, Dom de Louise, Madeline Khan, Cloris Leachmann, Marty Feldman. Anne Bancroft faz uma pequena e hilária participação como uma cigana. Steven Weber, no papel que foi de Keanu Reeves está bem no galã abobalhado. Peter MacNicol faz o que seria um papel para Marty Feldman, e o próprio Brooks faz o papel de Van Helsing.
Vale pela zoação e pelo escracho, mas a fina flor do humor era somente a trupe de Brooks quem trazia. Pelo menos tem o impagável Leslie Nilsen no papel de Dracula, brilhante.

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