"I want to live!", de Robert Wise (1958)
Quatro anos antes de uma de suas grandes obras-primas, 'Amor sublime amor", o cineasta Robert Wise realizou um drama clássico, que foi referência para posteriores dramas penitenciários: 'Eu quero viver!", baseado na história real de Barbara Graham, uma prostituta e envolvida com bandidos e amantes mau caráter, condenada à pena de morte na Califórnia, e morta aos 31 anos em 1955. O filme se baseou em cartas da própria Barbara, matérias de jornais e autos da justiça para traçar um perfil de Barbara e dos que estavam próximos à ela, como o jornalista Edward Montgomery, simpático à defesa e inocência de Barbara, e o advogado de defesa Richard.
Barbara é acusada de ter assassinado uma viúva aleijada, junto de dois outros bandidos que ela conhece. Perkins e Santo. Barbara alega inocência, dizendo que na noite do crime ela estava cuidando de seu bebê e do marido viciado, Harry. Mas o próprio Harry, irritado com Barbara, nega que estivesse com ela na noite do crime, o que desmente o álibi.
O filme, rodado em preto e branco, deu à Susan Hayward o Oscar e Globo de melhor atriz em 1958, em uma performance memorável e corajosa. A sequência final, de sua condenação, filmada de forma documental, com a preparação do gás que irá matá-la no câmera de gás, é assustadora e dolorosa de se ver. Essa sequência é uma aula de cinema.
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