quinta-feira, 17 de junho de 2021

Meu pai, minha mãe


"Ang Tatay, kong nanay", de Lino Brocka (1978)
O cineasta LGBTQIA+ filipino Lino Brocka é um dos mais prolíficos diretores do mundo. Em 1978, ano de "Meu pai, minha mãe", ele dirigiu 6 longas, em enorme feito.
No filme, o cabeleireiro Dioscoro Derecho assume a persona de Coring, uma Dra queen nos concursos. Respeitado pelas outras drahs, Dioscoro teve um caso com um rapaz chamado Dennis, que sumiu há anos. Dennis surge do nada e traz com ele seu filho, um bebê, Nonoy. Dennis se tornou num marinheiro e conheceu uma prostituta, Mariana. Ambos não tem condições de criar o filho e ele o deixa à guarda de Dioscoro, que recusa, mas acaba aceitando.
Drama de enorme sucesso popular nas Filipinas, protagonizado pelo comediante Dolphy, muito conhecido nas Filipinas. Assim como todo filme de Lino, a história se estica mais do que deve, com quase duas horas, e a produção é muito pobre, quase trash. Mas as boas intenções do filme, mesmo que caricatas, trazem uma bela mensagem de aceitação.

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