Meus 15 anos

"Meus 15 anos", de Caroline Fioratti (2017) A maior surpresa de se assistir esse filme agora em meados de 2020, é ver que no eclético elenco, está o coreano do BBB Pyong Lee, interpretando um aluno zoado da escola onde estuda a personagem de Bia (Larissa Manoela). O roteiro oferece tudo aquilo que se espera de um romance adolescente: príncipes, meninas malvadas, pai mais fofo do mundo, colegas que praticam bullying, e a famosa transformação do Patinho feio que vira um belo cisne. Ninguém tem dúvidas sobre um final feliz para a protagonista , em um roteiro com elementos provavelmente inspirados nos clássicos "Carrie, a estranha", e "A garota do rosa shocking" e adaptados para a era das redes sociais e whatsapp. É desse filme escrito pelo mago John Hughes que vem o clássico tema do melhor amigo apaixonado platonicamente pela melhor amiga, defendido com garra pelo ator Daniel Botelho, no papel do gente fina Bruno. Bia é órfã de mãe e mora com seu pai, Edu (Rafael Infante), o melhor pai do mundo que trabalha vendendo comida em seu carro vintage. Bia não tem muitos amigos além de Bruno. Todos a acham estranha e sem graça. Quando o pai de Bia a inscreve sem ela saber em um concurso de um shopping que oferece uma Mega festa dos 15 anos, Bia acaba ganhando. No início ela fica receosa e diz que não quer, mas quando o galã da escola, Thiago (Bruno Peixoto) se aproxima dela, tudo muda, provocando ciúmes em Bruno. O filme é um passatempo simpático que tem como maior mérito o seu elenco jovem. Além dos citados, tem o divertido Rafael Awi, o contraponto cômico no filme, no papel do pegador, e as participações hilárias de Polly Marinho e Victor Meyniel como os hosts da Festa. A trilha sonora apresenta todo um universo pop pra rapaziada, com Anitta, Clarice Falcão, Karol Konká e outros. Larissa Manoela está super carismática como Bia, cantado várias músicas, e Rafael infante também é outro grande barato.