quarta-feira, 27 de maio de 2020
Copperman: um herói especial
"Copperman: Um herói especial", de Eros Puglielli. Drama com doses de realismo fantástico, que certamente buscou referências em "Amelie Poulain", tanto na narrativa, quando na fotografia, direção de arte e trilha sonora. Alternando momento de drama, fantasia e lúdico, o filme narra a história de Anselmo, que desde criança cresceu em um pequeno vilarejo no interior da Itália. Anselmo mora com a sua mãe, e diz que o pai dele virou super-herói e foi salvar o mundo. Anselmo coleciona revistas de heróis e sonha em ser um também. Anselmo tem uma condição: ele é autista, e isso o faz ser motivo de bullying na escola e na vizinhança. Quando Anselmo conhece Titti, seu mundo muda: ela o trata de igual para igual, e Anselmo promete se casar com ela. Mas o violento pai de Titti o repele, chamando-o de retardado e vai embora da cidade com Titti. 2 décadas depois, Anselmo ganha uma armadura de cobre feita pelo seu amigo Silvano, e a partir de agora, ele é Copperman, o herói que vai salvar quem necessite de sua ajuda. Até que ele reencontra Titi. Queria muito ter gostado do filme, mas fiquei meio perdido sme entender qual era o público alvo. Tem horas que parece ser bastante infantil, outras ele se torna violento e traz insinuações de incesto, além de ter um personagem que assedia sexualmente as mulheres, batendo nelas e ameaçando de estupro. Mas o bom trabalho do elenco, tanto infantil quanto adulto, e a excelência da ficha técnica me deram bastante interesse, mais do que o roteiro. O ator Luca Argentero, que interpreta Anselmo adulto, era um ex-modelo que se tornou ator, e aqui ele tem o grande desafio de interpretar um personagem autista.
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