quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Um lugar bem longe daqui


 “Where the crawdads sing”, de Olivia Newman (2022)

Adaptação do best seller de Delia Owens, “Um lugar bem longe daqui” foi um enorme sucesso de bilheteria nos Estados Unidos, tenso sido exibido no prestigiado Festival de Locarno.

O filme toca em diversos temas, sendo os mais importantes: violência doméstico, abandono do lar, estupro, machismo, sociedade conservadora, racismo, assédio moral, bullying, assassinato em defesa própria...enfim, são tantos os sub-plots que o espectaor fica até perdido em algum momento dessa história ambientada em 2 épocas e com dois elencos: anos 50 com os protagonistas crianças, e 1969, com eles já adultos. Kya (Dayse Edgar Jones, da premiada série inglesa “Normal people”), interpreta a protagonista na fase adulta. Morando sozinha em uma casa isolada no meio do pântano, ela é mal vista na cidade, apelidada desse criança de menina do pântano, que muitos acreditam ser meio lobo, meio humana, com criação selvagem. Ela acaba reencontrando Tate (Taylor John Smith), um garoto que ela conheceu quando criança. Diferente dos outros, Tate se afeiçoa à Kya, e como um Pigmaleao, a ensina a ler e escrever e se apaixonam. Mas quando ele passa na faculdade e se muda de cidade, ele não retorna mais, o que deixa Kya deprimida. Assim, ela se permite se apaixonar novamente por Chase (Harris Dickinson), um playboy que se diz apaixonado por ela. No entanto, logo no prólogo, vemos que Chase é encontrado morto no pântano, e Kya é considerada culpada, indo para o tribunal.
O filme é uma mistura de muitos gêneros em um só filme: drama, romance, suspense, tribunal. Pode ser muita coisa, e é, com uma duração superior a 2 horas. Mas para quem gosta de um bom filme de tribunal com o famoso ‘Whodunit” aliado à um triângulo amoroso com 3 jovens atores lindos de morrer, vai gostar do filme, que traz um desfecho que pode ser óbvio ou surpreendente, dependendo do quanto o espectador estiver atento. O filme foi produzido pela atriz Reese Wintersspoon, que está sempre em busca de obras que retratem mulheres que vivem em ambientes de violência doméstica.



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