"Beast", de Baltasar Kormákur (2022)
Drama de suspense e ação que resgata os filmes típicos dos anos 80 e 90 sobre a natureza se voltando contra o ser humano. No caso, o prólogo do filme começa com caçadores impiedosos massacrando família de leões, matando filhotes e leoas. Um leão sobrevive, e a partir daí, ele quer vingança. "Orca, a baleia assassina" é um desses exemplos de animal que quer se vingar do homem que matou sua cria. Aqui, como protagonistas, a família do médico Nate (Idris Elba) e suas duas filhas, a adolescente Meredith e a pequena e esperta Norah. Nate está em conflito familiar com Meredith, que culpa o pai por não ter salvo sua mãe na doença dela. Eles vão para a África para visitar o local que a mãe amava. Para recepcioná-los o melhor amigo de Nate, o protetor da reserva Martin (Sharlto Copley). Durante um passeio, eles testemunham uma vila inteira dizimada, e descobrem que um leão feroz está matando todos que encontra pela frente. Eles precisam se refugiar para sobreviver.
A trama é genérica e repleta de clichês, mas a direção do islandês Baltasar Kormákur faz a diferença ao apostar em longos planos sequência, trazendo uma narrativa diferenciada. No mais, todo mundo sabe como o filme irá acabar, e me peguei me questionando sobre a mensagem do filme: o coitado do leão se tornou feroz e assassino por querer se vingar de sua família massacrada. Confesso que me peguei torcendo por ele.
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