Livre adaptação do maior assalto a banco ocorrido no Brasil: foi em agosto de 2011, no Banco Itaú, Avenida Paulista. O produtor e cineasta Flavio Frederico, realizador dos filmes “Boca” e “Urbania” dá a sua versão dos fatos, ficcionalizando a vida dos integrantes da quadrilha. Curiosamente, escalou o ator Eriberto Leão, que também protagonizou “Assalto ao Banco Central”, também como um dos cabeças. Na vida real, os assaltantes tiveram ajuda de um vigilante e de um funcionário do banco que desativou os alarmes. Os assaltantes permaneceram 10 horas no banco, roubando 161 cofres particulares, com jóias, dólares, euros e muita arte.
Rubens (Leão) é o orquestrador do assalto. Rubens já tem décadas como bandido, mas decidiu que essa será sua última ação, com o desejo de morar sozinho em uma Ilha particular. Junto dele está, entre outros complexos e integrantes, Leonia (Bianca Bin), uma garota abusada pelo pai aos 15 anos e que foi adotada por Rubens. Mas durante o assalto, muita coisa dá errado, e Rubens precisa manter a calma para não botar tudo a perder.
O filme acontece em flashbacks, quando entendemos a origem dos principais integrantes, no dia do assalto, e no pós assalto. A estrutura e a dramaturgia é comum a todo cinéfilo, que já assistiu a pelo menos 10 filmes sobre assaltos a bancos, além da série espanhola ‘La casa de papel”. O que chama atenção no filme é a bela fotografia de Carlos Salaczik, e a direção de arte. Flavio Frederico merece aplausos por escalar em quase sua totalidade do elenco atores pouco conhecidos do público, mostrando sue talento.
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