terça-feira, 23 de agosto de 2022

A sala imaculada


 "The immaculate room", de Mukunda Michael Dewil (2022)

Drama independente que traz uma metáfora sobre relacionamentos durante o confinamento da Covid-19, mas sem contextualizar a pandemia. O filme possui apenas 3 atores e um único cenário, uma sala branca e estilosa onde um casal participa de uma aposta de onde poderão sair com 10 milhões de dólares, mas para isso deverão permanecer por 50 dias trancados nessa sala.

Mike (Emile Hirsch) e Kate (Kate Bosworth), o casal, farão parte de um experimento psicológico. Se eles puderem ficar juntos por todo o período, ganharão US $ 10 milhões no total e, se um deles decidir sair, o prêmio em dinheiro será reduzido para apenas US $ 1 milhão. Mas a pandemia da covid ensinou que pessoas confinadas num ambiente pode dar certo ou pode dar tudo errado. O filme tem como tema o isolamento e claro, a ganância. COm um roteiro obvio que traz o pior do ser humano quando o objetivo é ficar rico, "A sala imaculada" não traz muitas novidades e nem faz a gente torcer por nenhum dos dois personagens. É tedioso, arrastado. Talvez um motivo seja assistir a Emile Hirsch, um ótimo ator mal aproveitado nos últimos anos e que teve seu momento de honra com a obra rima "Na natureza selvagem". Mas infelizmente, não será com esse filme que Hirsch fará sua reaparição que tanto esperamos.

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