"Mrs Harris goes to Paris", de Anthony Fabian (2022)
Nenhum filme com as fantásticas atrizes Leslie Manville ( indicada ao Oscar de coadjuvante por "A trama fantasma") e Isabelle Huppert passa incólume ao espectador. Ainda mais se o filme co-escrito e dirigido por Anthony Fabian e fizer sonhar, se emocionar e chorar várias vezes ao longo do filme. O filme não tem vergonha de se afirmar como uma fábula, um conto de fadas romântico repleto de clichês do gênero, que o aproxima dos clássicos "Sabrina", "O diabo veste Prada" ou até mesmo "Amelie Poulain". Com um excelente time de atores ingleses e franceses, e uma equipe técnica impecável na direção de arte, figurino, fotografia e trilha sonora, o filme certamente encantará quem busca um passatempo prazeroso e açucarado, mas jamais banal.
Ada Harris (Lesley Manville) e uma faxineira em Londres que aguarda a volta de seu marido no final da 2a guerra. Um dia, ao limpar o apartamento de uma cliente arrogante, ela vê um vestido Dior que a encanta. A partir daí, Ada economiza dinheiro para que possa bancar um vestido Dior. Após muitas peripécias, ela junta o dinheiro e segue até Paris para comprar o vestido, sem saber que na Alta costura ala deve encomendar e ele não fica pronto em menos de suas semanas. Sendo obrigada a aguardar o vestido, ela se envolve com os funcionários da Dior, entre eles, a vilanesca Claudine (Isabelle Huppert), que a esnoba por ser pobre, o contador André (Lucas Bravo) e a modelo Natascha (Alba Baptista) e Marquês (Lambert Wilson), um cliente viúvo que s encanta com a simplicidade de Ada.
Um filme delicioso que me emocionou bastante , não traz nada de novo, mas chamará atenção pela qualidade técnica e pela performance.
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