"Mar infinito", de Carlos Amaral (2021)
Totalmente rodado em Porto, Portugal, esse premiado drama independente de ficção científica com doses de romance é uma confusa trama que deixa espectador desalinhado com a história.
Tudo o que sabemos é que no futuro, a civilização migrou para outro planeta. os que ficaram na Terra, encontraram algum tipo de critério que impediu que eles fossem selecionados. Entre eles, está Miguel (nuno Nolasco), um jovem que por não saber nadar, foi desclassificado. Ele passa seus dias em um quarto de hotel com os seus computadores, encontrando uma forma de fazer a migração, e na piscina comunitária, onde conhece Eva (Maria Leite), uma misteriosa mulher com que passa a se relacionar.
Escrito e dirigido por Carlos Amaral, não há muito mais a ser dito sobre o filme. O ponto alto de fato é a fotografia, de Jorge Quintela, se adaptando ao baixo orçamento com belas tomadas e enquadramentos, e a trilha sonora minimalista e bastante melancólica, de Miguel Santos. Mas é um filme arrastado, sem emoção, frio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário