"Red carpet", de Scott Altman (2021)
Drama independente americano, no estilo "Mumblecore"(filmes realizados com pouquíssimo orçamento", "Tapete vermelho" fala sobre a triste sina de atores e atrizes que tentam a sorte em los Angeles, meca da indústria do cinema. MAndy (Wittie Hughes) é uma jovem atriz negra, que tenta se relacionar com as pessoas certas para conseguir uma chance em um teste de elenco. Ela conhece um produtor que a apresenta a pessoas influentes, mas logo ela descobre que tudo é fachada para tráfico de drogas e de escravas sexuais. Mandy é mantida encarcerada e obrigada a se prostituir. Fugir é impossível, ela encontra ajuda em Lola, uma outra jovem que já se acostumou com a rotina do bordel.
Realizado com pouco dinheiro, o filme não esconde as suas deficiências técnicas e o amadorismo de parte do elenco. Mas é realizado com tamanho naturalismo , quase em olhar documental, que se torna uma experiência muito interessante, como se estivesse vendo os primeiros trabalhos de diretores famosos como Scorsese, Brian de Palma. Sei que é exagerada a comparação, e o filme nem é memorável, mas a estética pobre e suja do filme é algo muito interessante. Um filme cru, violento, sem pudores, remete à produções independentes do início dos anos 70. Wittie Hughes faz um trabalho visceral e corajoso.
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