quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Explota explota


"Explota explota", de Nacho Álvarez (2021)
Para quem acredita que o mundo é gay, colorido, um conto de fadas e divertido, repleto de purpurina, papel picado caindo do céu, não pode deixar de assistir "Explota explota", uma comédia romântica musical baseado nas músicas da Diva italiana Rafaella Carrá, um dos maiores ícones gays da Europa. O filme é exagerado, caricato, mas ao mesmo tempo, uma delícia de cafonice com um roteiro muito simples e ingênuo, mas tudo a serviço de homenagear Rafaella e seu mundo pop Kitsch purpurinado.
No ano de 1973, Maria ( Ingrid García Jonsson), uma espanhola, prestes a se casar com o italiano Massimiliano, desiste de se casar com ele, pega um avião e volta para Madri: órfã, sem dinheiro, sem casa, ela conhece a aeromoça Amparo (Verónica Echegui), e se tornam grandes amigas. Três meses depois, trabalhando como aeromoça, Maria conhece Pablo, que trabalha na TVE e perdeu uma mala. Quando Maria consegue resgatar a mala, ela leva até a TVE., e acidentalmente, é vista por um diretor de tv que decide colocá-la como a estrela do programa de sucesso Uma Noite de Rosa, após discutir com a estrela anterior.
Tudo no filme é over, desde figurinos, maquiagem, números musicais, em grande estilo de coreografias surreais e divertidas. A comparação com Almodovar é inevitável, ainda mais na fase do filme "Amores passageiros".

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