sábado, 13 de fevereiro de 2021

Pânico na floresta: a Fundação


"Wrong turn", de Mike P. Nelson (2021)
A franquia "Pânico na floresta"deu início em 2003, e de lá para cá, vieram mais 5 filmes. Agora em 2021, foi lançado um reboot que muitos fãs e críticos detonaram dizendo não ter nada a ver com os filmes originais, pelo simples fato de não existir a família de canibais cegos da floresta. Como todo mundo sabe, em todos os filmes, um grupo de jovens se perde em uma floresta de Virgínia, aqui substituída pela Trilha dos Apalaches, e lá, são feitos reféns pelos canibais. O que muda aqui, é que ao invés dos canibais, temos uma civilização de hábitos primitivos, que moram na cidade mas também possuem moradia na floresta, que sequestram jovens e os matam. O filme começa com Scott (Matthew Modine), um pai em busca de sua filha desaparecida após fazer a trilha com um grupo de amigos na trilha dos Apalaches. O filme então corta para um flashback e apresenta o que aconteceu com Jennifer (Charlotte Vega) e seus amigos.
Misturando elementos de "A bruxa de Blair", "Midsommar" e "A vila", "o filme tem um ritmo arrastado, muito por culpa de suas quase duas horas de duração. Curiosamente, esse reboot não mostra as cenas de violência, fazendo quase sempre um corte na edição e mostrando o depois. O filme não é ruim, tem bons momentos, mas a duração excessiva e personagens ridículos e caricatos tiram o sabor de novidade. Modine e Charlotte Vega trazem boas performances a despeito do restante do elenco, que está razoável.

Nenhum comentário:

Postar um comentário