"12 hours shift", de Brea Grant (2020)
Deliciosa comédia de humor negro, na melhor tradição de Guy Ritchie e um pouco dos irmãos Coen, "As 12 horas de turno" concorreu em prestigiados Festivais, como Tribeca e Fantasia. Escrito e dirigido pela cineasta Brea Grant, o filme acompanha a enfermeira Mandy (Angela Bettis), que faz a ronda noturna. Mandy é envolvida com tráfico de órgãos, e nessa noite ela repassa um fígado para sua prima Cathy (Julianne Dowler), uma porra louca que ao entregar o fígado pro traficante, percebe que o esqueceu no hospital. Ameaçada de pegar o fígado ou ter o seu próprio arrancado, Cathy retorna ao hospital e implora para Mandy arrumar um outro fígado. Diante da negativa de Mandy, Cathy resolve ela mesma ir atrás de outro figado. Enquanto isso, o traficante vai atrás dela; um dos pacientes que é um assaltante se liberta, a enfermeira chefe, uma mulher arrogante ameaça a todos; a polícia é acionada para ir ao hospital; e Mandy precisa lidar com todas essas loucuras.
O filme lembra aquela atmosfera de sandices de "After hours", de Scorsese, onde a cada momento as coisas só tendem a piorar. É divertido, politicamente incorreto e violento. As duas atrizes principais são excelente, mesclando uma certa vilania de suas personagens com o carisma de mulheres que só querem encontrar o seu espaço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário