"The empty man", de David Prior (2020)
Um drama de terror original e bastante interessante, "O mensageiro do último dia" só é prejudicado pela sua inacreditável longa duração: 144 minutos!!!!!! Algo incomum para um filme de gênero, mas essa coragem do diretor e roteirista David Prior, aqui estreando na direção de longa, em lançar um filme conforme ele concebeu, e não abrindo concessões, é digno de aplausos.
O prólogo do filme é praticamente um curta-metragem independente, e só ele já vale assistir ao filme. São 20 minutos, e só depois disso é que surge os créditos iniciais do filme e aí partimos para o protagonista da história. No prólogo, ambientado no Butão de 1995, 4 amigos fazem uma caminhada nas montanhas do Butão, até que um dele ouve uma voz e cai em um buraco, dando de cara com um esqueleto. A partir desse momento, o homem, Paul, fica catatônico. O destino reserva um desfecho trágico para os quatro amigos.
Em 2018, seguimos os passos de James Lasombra, um investigador atormentado pela morte de sua esposa e seu filho, em um acidente de carro. James reencontra um amiga, Nora, que lhe pede ajuda: sua filha Amanda desapareceu. Os caminhos de James e de Paul se juntarão através de uma seita que venera The Empty man, uma entidade que surge no terceiro dia da pessoa que o convoca.
O filme tem ótimas cenas de suspense e um belo trabalho de fotografia. Os atores são bons e ajudam a dar o tom realista que a história precisa, mesmo tendo elementos fantásticos. O filme se torna imprevisível, e o espectador fica curioso em saber como termina, e é aconselhável prestar bastante atenção, pois o último ato pode soar confuso. O filme é baseado em HQ homônima.
Obs: O filme foi filmado em 2017, e com a venda da Fox pela Disney, o filme foi engavetado e só agora em 2021 foi colocado para ser exibido. O que é mais bizarro, é que a Disney distribui o filme nos cinema, e o filme é super violento, com cenas gore que não tem nada a ver com o que prega a casa do Mickey.
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