"Agnes Joy", de Silja Hauksdóttir (2019)
Indicado pela Islândia a uma vaga ao Oscar de filme estrangeiro 2021, 'Agnes Joy" é um dramalhão escrito e dirigido pela cineasta Silja Hauksdóttir.
O filme tem como tema a forma como duas mulheres da mesma família, mãe e fila, lidam com o stress, a depressão e a vontade de serem livres e se libertarem de amarras impostas pela instituição familiar.
Rannveig, uma mulher de meia idade e trabalhando em uma empresa de cargas, é casada com Einer e mãe de Agnes, adolescente de 16 anos. Rannveig está estressada com o trabalho, cansada do casamento e pior, discute o tempo todo com Agnes, que tem vontades próprias e não quer mais fazer coisas que seis pais lhe impõem. Quando um vizinho se muda para a casa da frente, Hreinn, ambas as mulheres se envolvem emocionalmente e intimamente com ele, destruindo de vez a relação que tinham entre si.
O filme tem boas performances de Katla M. Þorgeirsdóttir e Donna Cruz, mãe e filha, mas é um filme que não traz nenhum frescor ao tema de mãe e filha disputando o mesmo homem. Vale pelas belas imagens da Islândia, e pela cena de teste de elenco entre Hreinn e Agnes, muito boa.
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