"Paolo", de Andrea Franco (2009)
Premiado documentário LGBTQIAP+ co-produzido pelo Peru e Estados Unidos, acompanha Paolo Reategui, um exilado peruano que mora há 8 anos em Nova York e trabalha como vitrinista de lojas de grifes. Paolo tem 24 anos e é gay assumido, mantendo uma vida ativa dentro da comunidade lgbt Nova Yorkina. Paolo decide viajar pro Peru para reencontrar as suas origens e se conectar com a família que ficou. Depois de oito anos de ausência, ele agora se sente pronto para enfrentar uma sociedade que pode agora aceitá-lo e procurar o pai que deixou sua família quando ele era apenas uma criança. As lembranças que ele tem do Peru é de rejeição e de perda: rejeição por esconder a sua homossexualidade, e perda pelo abandono do seu pai.
Um filme que se baseia inteiramente no protagonismo de um único indivíduo tem que ter uma personalidade incrível e repleta de nuances. Confesso que a história de Paolo não me seduziu muito, e que muitas vezes me pareceu que ele estava interpretando para as câmeras. Mas o que vale no filme é discutir resgate cultural de um país totalmente diferente de onde a pessoa vive, e também rever os conceitos da homossexualidade, como o passar dos anos fez as pessoas refletirem mais sobre a homofobia e preceitos que têm sobre gêneros distintos.
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