"Texas chainsaw massacre", de David Blue Garcia (2022)
A mesma raiva que eu fiquei de "Halloween ends", fiquei com esse "O massacre da serra elétrica" versão 2022. Ambos os filmes estragaram os personagens sobreviventes do filme original, dando decisões ridículas e tornando-os figuras vingativas sem qualquer escrúpulo. "Texas chainsaw massacre" foi lançado originalmente em 1973, e desde então, teve mais 8 filmes da franquia. Mas aqui, o produtor Fede Alvarez decidiu ignorar os outros filmes e faz uma continuação direta do original, 50 anos depois.
Duas histórias paralelas vão seguindo na narrativa até o desfecho, onde se encontram. Sally, sobrevivente do 1o filme, decide se vingar de Leatherface assim que percebe que ele retornou. Agora uma exímia assassina ( que nem Laurie de Jamie Lee Curtis de "Halloween", cadê a originalidade???) ela vem ao encontro dele para se vingar da morte dos amigos. Na cidade de Harlow, um grupo de amigos vem para ajudar na gentrificação da cidade. Entre eles, as irmãs Melody (Sarah Yarkin) e Lila (Elsie Fisher). Claro que Leatherface vai fazer a maior festa com essa garotada.
O filme já teve problemas desde o início das filmagens. Os diretores originais, os irmãos gêmeos irlandeses Ryan e Andy tiveram desavenças criativas e foram demitidos. O filme é bastante violento e gore, portanto, recomendado apenas para quem gosta do gênero. O filme tem boas cenas de tensão, e a cena do ônibus é um verdadeiro massacre que lembra "Hollywood ends" e acaba sendo uma crítica à juventude que fica direto em redes sociais. Mas as decisões sobre alguns personagens de fato me irritaram muito, e o que dizer da cena final? Palhaçada.
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