"Eu sou brasileiro", de Alessandro Barros (2019)
Para quem gosta de dramas de auto-ajuda, espíritas e com mensagens de positivismo, resiliência e de edificação, "Eu sou brasileiro" é um filme indicado. O filme tem um roteiro, escrito pelo cineasta Alessandro Barros, em seu filme de estréia, todo desenhado e construído para enaltecer a tão propagada crença do Brasileiro de que tudo irá dar certo no final, por mais obstáculos que venham a surgir no seu caminho. E isso o protagonista Léo (Daniel rocha) encontra aos montes, mas amparado pelo amor de sua mãe Carmen (Cristiane Oliveira) e de sua futura esposa Lu (Fernanda Vasconcellos), e o apoio de muita gente que surge em seu caminho, a gente conclui que o amor vence barreiras.
O filme teve apoio do município de Indaiatuba, São Paulo, e é lá que Léo tem o sonho de ser um jogador de futebol, e o sonho de dar uma vida melhor à sua mãe que é costureira. Mas um acidente impede que seu sonho avance.
O filme foi rodado em baixo orçamento e é evidente as questões técnicas. O roteiro contrói personagens maniqueístas, os obstáculos surgem uma atrás da outra parecendo querer testar o tempo todo o protagonista. O tom da narrativa é de melodrama de novela, mas de novo, quem busca um filme de auto-ajuda irá de satisfazer bastante. Daniel Rocha está bem, construindo um personagem com camadas, tentando driblar os revezes do roteiro. O elenco é composto por ótimos atores, como Zezé Motta, Letícia Spiller, Fernanda Vasconcellos, Ivan Mendes, mas que não trazem algo mais substancial pela singeleza da história.
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