“Gwendoline”, de Just Jaeckin (1984)
Cult de aventuras erótico do cinema francês de 1984, que veio a reboque do grande sucesso de “Os caçadores da arca pedida”. O realizador Just Jaeckin é autor de três grandes sucessos de bilheteria do cinema erótico que levaram multidões ao cinema: “Emanuelle”, “A história de O” e “O amante de Lady Chatterlay”. O filme é baseado nas tirinhas de quadrinhos de John Willie “The Adventures of Sweet Gwendolyn”, publicada nos anos 40.
O filme tem um visual Kitsch e os efeitos são super trash, mas para o público masculino da época era um grande fetiche: o elenco feminino ficava totalmente nú, e o terceiro ato acontece em uma cidade perdida, governada por Amazonas violentas e sedentas por homens. Esse bloco final é dos momentos mais bizarros que já assisti, tanto pelos cenários, uma mistura de decor futurista de Flash Gordon com algum cenário da Xuxa, e as mortes violentas das guerreiras, com direito à uma corrida de bigas onde no lugar dos cavalos, são as próprias Amazonas puxando!!!!
Gwendoline (Tawny Kitaen) e sua fiel assistente Beth (Zabou Breitman) saem da França até Hong Kong em busca de uma borboleta rara. Gwendoline também está em busca de seu pai. No caminho, elas são vendidas como escravas por traficantes de mulheres, mas são salvas pelo mercenário Willard (Brent Huff). Gwendoline contrata Willard para leva-las até a cidade perdida de Yuk Yak.
O filme é tosco do início ao fim, e o espectador se pergunta se os anos 80 realmente existiram pro cinema, por produzir algo tão sem pé nem cabeça. Mas para quem curte um trash é imperdível: tem tribo de canibais, amazonas taradas, Rainha louca, cientista maluco e o melhor de tudo, um elenco canastra até a medula.
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