terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Kimi- alguém está escutando"


"Kimi", de Steven Soderbergh (2021)
Com a pandemia, perdi a conta de quantos filmes assisti com o protagonista sendo portador de agorafobia, que é o medo de lugares e situações que possam causar pânico, impotência ou constrangimento, e por isso, os protagonistas geralmente se trancam em casa e não sabem para as ruas.
O Cineasta Steven Soderbergh, em sua carreira alternou filmes blockbusters, como "Onze homens e um segredo", "Erin Brockovich" com produções menores, independentes e bastante autorais. "Kimi- alguém está escutando" está no meio termo. Ele procura ser um thriller de suspense, mas busca também ser um filme independente, com boa parte da narrativa acontecendo com a protagonista sozinha em casa com Kimi, a voz AI que rivaliza com Siri e Alexa.
Angella (Zoë Kravitz) é uma programadora de sistema que trabalha para a empresa Amygdala, que criou e desenvolveu a Kimi. A diferença dos outros sistema é que em Kimi, existem humanos monitorando o AI. Angela sofreu um trauma no passado, e junto à pandemia, desenvolveu agorafobia. Seu namorado Terry mora no prédio da frente. Quando Angela testemunha no sistema um indício de assassinato, ela pede ajuda, mas descobre que o dono da Amygdala está envolvido e está indo atrás dela.
Confesso que achei o filme bem arrastado e monótono. Como suspense, ele não empolga e tem um desfecho bastante inverossímel para alguém que passou anos com agorafobia. Como drama, não senti muita empatia pela protagonista. Vale pelo trabalho da atriz Zoa Kravitz, que está bem no papel e é o que sustenta a atenção do filme até o final.



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