"Heritage", de Yuval Aharoni (2017)
Polêmico e premiado curta LGBTQIAP+ israelense, concorreu no prestigiado Festival de Cannes. Noam (Avi Mazilah) é um jovem assumidamente gay, que volta para casa para o velório de seu pai, Shlomo. Noam decide dormir na casa de sua mãe, junto de sua irmã. O celular do seu pai toca no quarto e Noam atende: é Uri (Dvir Benedek ), que Noam descobre seu amante do sue pai. Sem entender a vida de seu pai e curioso, Noam marca um encontro com Uri pelo aplicativo, e descobre que ele é um homem casado e com filho. Noam passa a entender a geração de sue pai, que não tinha a sexualidade livre como ele Noam tem hoje em dia e precisava viver sob uma fachada familiar. Noam acaba fazendo sexo com Uri e se sente atraído pela curiosidade e pelo fetiche de estar no lugar do seu pai em uma relação às escondidas.
Um drama bem conduzido pelo diretor que também escreveu o roteiro, com um tema bastante complexo. Os atores estão bem, e as cenas de sexo são bem ousadas. O desfecho deixou a desejar, mas é interessante o filme discutir as gerações lidando com a sua sexualidade.
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