Boiling point

"Boiling point", de Philip Barantini (2021)

Rodado em um único plano-sequência de 90 minutos, "Boiling point" é a versão estendida de um curta homônimo com o mesmo diretor e ator principal, Stephem Graham, lançado em 2019.

A versão do longa foi rodado durante a pandemia de covid durante 2 dias. Em cada dia, foram rodados 2 takes, e o take escolhido foi o 3o. Inicialmente seriam 8 takes em 4 dias, mas com a elevada escalada da covid, os produtores decidiram em filmar apenas dois dias. O filme recebeu diversos prêmios internacionais, e é de verdade um tour de force pelo excelente trabalho de todo o elenco, numeroso, dentro de um restaurante lotado com funcionários e clientes. A marcação de cena é vibrante e parece de verdade que estamos em uma noite de um restaurante chique lotado.

Andy (Graham) é o chefe e sócio de um renomado restaurante. É a semana de Natal e o restaurante esraá lotado nessa noite de 6a feira. Andy chega atrasado, tentando reoslver problemas pessoais de divórcio e guarda de seu filho. Ele chega já estressado ao restaurante, prestes a abrir para os clientes. Ao chegar, ele se depara com um fiscal da saúde que multa o restaurante e rebaixa suas estrelas de 5 para 3. Ele briga com os funcionários. Com a chegada dos clientes, começam a surgir todos os tipos de problemas; racismo, assédio moral de clientes e de funcionários, uma cliente que é alérgica a nozes e fica óbvio o que irá acontecer. É um filem tenso, onde vão acumulando as tensões e estresses. Não gosto do final, acho forçado e parece que os roteiristas têem ódio de seus personagens, e extrapolam em incluir todo tipo de cagada numa única noite. Vale pelo elenco, formidável, e pela brincadeira do plano-sequência, que a bem da verdade, nem precisaria ter sido.