terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Não me mate


"Non me uccidere", de Andrea de Sica (2021)
O mais curioso dessa fantasia de terror não é ele ser praticamente igual a "Crepúsculo", e sim, dele ter sido dirigido pelo neto de Vittorio de Sica, Andrea de Sica.
"Não me mate" é a adaptação da 1a parte da trilogia escrita pela romancista Chiara Palazollo, que traz ao invés de vampiros e lobisomens, mortos vivos e devoradores de carne humana brigando contra uma seita de caçadores de bruxas e zumbis.
A crítica inteira sentou o cacete no filme, mas confesso que achei até divertido, ainda mais que traz várias referências cinéfilas, como a porradaria no corredor de "Oldboy". E o filme também traz protagonismo feminino e sororidade para lidar com um mundo de relacionamentos tóxicos e machismo.
Mirta (Alice Pagani) e Robin (Rocco Fasano) são namorados que gostam de viver a vida intensamente. Robin leva o perigo ao extremo e dirige na estrada com perigo, o que o fascina. Ao chegarem a uma pedreira, ele convence Mirta a usar drogas, o que provoca a morte de ambos. Mas para surpresa de Mirta, ela ressuscita como morta viva. Para se manter viva, ela precisa comer carne humana. Os Benandanti, seita que caça mortos vivos surge e quer matá-la. ,mas ela é salva por outra morta0viva, sara (Silvia Calderoni).
O filme tem ação, romance, terror em doses que servem de passatempo decente, e um desfecho que deixa em aberto para a possibilidade de uma continuação. As duas protagonistas são bad ass e super seguram o filme. O que deu ruim foi quererem que Robin fosse um clone de Robert Pattinson: ele é caracterizado exatamente igual, corte de cabelo, maquiagem figurino e principalmente, aquele jeito emo de ser. Isso ficou risível.

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