domingo, 5 de dezembro de 2021

Silent night


"Silent night", de Camille Griffin (2021)
Premiado no prestigiado Festival de Sitges como melhor roteiro, o filme de estréia da cineasta e roteirista Camille Griffin é anunciado como terror, mas é um erro: é um drama apocalíptico com pitadas de fantasia e humor ácido. Um filme bastante melancólico sobre o fim do mundo que se anuncia, e o mais impressionante: o filme foi rodado antes da pandemia, quando nem se falava em Covid.
O mundo acompanha a aparição de uma nuvem tóxica que, quando inalada, mata as pessoas com muito sofrimento, com sangramento nos orifícios. O casal Nell (Keira Knitley) e Simon (Matthew Goodie) , pais de 3 crianças, entre elas, Art (Roman Griffin Davis, de "Jo Jo Rabit"), convidam seus melhores amigos para uma festa e no final da noite, na chegada do Natal, todos se suicidarem tomando uma pílula enviada pelo Governo. (Bom ressaltar que a família real está em um bunker, à salvos). Art questiona seus pais se de fato a nuvem é tóxica, mas desconversam. A ordem é que, quem não tomar, será morto.
Um filme curioso, defendido por bons atores ingleses. Mas a narrativa é lenta, os personagens não são apaixonantes então fica difícil torcer por alguém. Um filme indefinido em gênero, fica a metáfora da mensagem para todos de que a natureza se volta contra a humanidade, um tema bastante comum nos último filmes de terror, um sub-gênero apelidado de "Eco-terror".

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