"Wolf", de Nathalie Biancheri (2021)
Em 2015, o cineasta grego lançou o instigante e criativo "A lagosta", que mostrava pessoas agindo como animais como punição. A cineasta e roteirista Nathalie Biancheri lança o drama irlandês "Lobo", apresentando uma estranha condição de desordem mental: disforia de espécie, uma condição em que as pessoas acreditam que não são humanos. Adolescentes são enviados por seus pais para uma instalação psiquiátrica dentro de uma floresta. Os adolescentes acreditam serem animais e não humanos. Entre eles, estão Jacob (George Mackay) e wildcat (Lilly Rose Depp). Como em "Um estranho no ninho", eles são maltratados pelo "carcereiro"(Paddy Consendine), que usa de métodos violentos para fazer os adolescente entenderem que são doentes, e não animais.
COm um impressionante trabalho corporal de todo o jovem elenco, absolutamente conectados à proposta bizarra da história, "Lobo" é um filme curioso, com viés autoral, que traz uma instigante história sobre o não pertencimento. Mas Nathalie filma com mão pesada, e o filme fica frio, distanciado, ritmo lento. Tinha tudo para ser um filme tão rico de metáforas e sabores como "A lagosta". Mas tem cenas muito boas, como o exercício da doutora com os jovens ao som de "Gloria", de Laura Branigan.
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