"King Richards", de Reinaldo Marcus Green (2021)
Premiado em diversos festivais, "King Richards" é o tipo de filme que o público espera de Will Smith: trazendo um personagem que veio xerocado de "À procura da felicidade", um pai destemido que faz de tudo para garantir um futuro promissor para suas filhas, diante de questões presentes como a violência do bairro de periferia aonde moram, o racismo e a questão social.
O filme mostra a força de um pai (Richard Willians) em fazer duas de suas filhas, Venus e Serena Willians, que ele teve com sua esposa Oracene (Aunjanue Ellis ) para vencerem na difícil liga de tenistas. O ano é 1994, e diante de tantos obstáculos, no fim, as duas se consagram como duas das maiores tenistas dos Estados Unidos.
O filme tem a inacreditável duração de 140 minutos, e que acaba parecendo interminável. O que segura o filme é a interpretação do elenco, e o carinho com que o filme olha para uma família negra que precisa provar para todos de que merecem o mesmo tratamento que a comunidade branca e elitista. Um filme sobre garra e volta por cima, tema comum ao mundo dos esportes vistos em filme.
Nenhum comentário:
Postar um comentário