quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Eu Matei Minha Mãe
" Jái tué ma mere", de Xavier Dolan (2009)
Xavier Dolan é o queridinho de Cannes do momento.
Com esse " Eu matei minha mãe", ele ganhou uma enorme projeção, o que veio se consolidar com " Amores imaginários", seu filme posterior, que bombou em Cannes 2010.
Xavier é canadense, e aqui ele realiza o que ele chama de um filme autobiográfico. A difícil relação filho pós-adolescente e sua mãe possessiva. A falta de diálogo, sempre descambando para a discussão verbal, mostra o conflito das gerações de uma forma intensa. Tecnicamente o filme é bom, a fotografia, o som. Dolan mostra ter uma referencia forte no universo pop e do cinema. Sua trilha sonora é composta de pérolas pop ( Vive la fete), e o visual remete a filmes de Gus Van Sant , Won Kar Wai, Almodovar, e claro, a linguagem da Nouvelle Vague. A estética video-clip também se faz presente.
É um filme muito colorido, vibrante. A longa duração pode cansar um pouco , tivesse 20 minutos a menos seria muito melhor.
Dolan é uma figura egocêntrica. Gosta de se expôr, inclusive sem pudores, numa cena onde faz o papel de passivo numa relação.
O filme pode agredir ouvidos mais sensíveis, pois muitos diálogos são gritados e chega uma hora que enche o saco. Dá vontade de pedir pra mãe bater no garoto para ele calar a boca hehehee
Mas é um filme que vale a pena ser visto, é a voz da nova geração querendo ser ouvida e vista.
Nota: 7
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A pergunta que não quer calar: em que locadora encontro esses filmes?? rs
ResponderExcluirParabéns pelo blog e abraços,
Zezito
Zezito..no caso, eu matei minha mãe assisti no cinema..mas logo surge nas locadorassss
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