segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

As Crônicas de Nárnia: a Viagem do Peregrino da Alvorada


" The Cronicles of Narnia: the voyage of the dawn treader", de Micahel Apted (2010)

Eu nunca fui fã dessa série no cinema. eu não li nenhum dos 7 livros de c S Lewis, mas os filmes não me enchem os olhos. Sempre acho o primo pobre de Harry Potter e Senhor dos Anéis. Mas como cinéfilo, acabo assistindo.
Esse terceiro e mais fraco filme da série peca pela direção burocrática de Michael Apted, bom diretor, mas que aqui não constroi nenhuma cena marcante em termos de ação. Outro item que me incomoda é que esse filme procura agradar apenas as crianças. O roteiro é bem infantil, as ações visam a não assustar os pequenos. Tudo bem, filme para a garotada, elas merecem. Mas os efeitos são por demais falsos, tudo cheirando a computação gráfica daquelas feitas ás pressas. E o 3D também não ajuda, para varar, existe um personagem que voa, no caso o dragão, apenas para celebrar esse efeito digital.
O fato dos personagens de Suzanne e Peter não aparecerem, deixou o filme frouxo. Mas não tinha jeito. No Universo de C S Lewis, apenas crianças podem participar. Peter e Suzanne já são maiores de idade, e passaram a bola para Edmund e Lucy. A eles se junta Eustace, um primco insuportável ( que personagem mala!!!!!!!) mas belamente defendido pelo ator mirim Will Poulter.
Os três são chamados de volta a Narnia, e juntos com o principe Caspian, lutam contra o avanço de uma força maligna que quer dominar o local.
O roteiro traz conflitos morais, relacionados ao cristianismo: a ira, a inveja, a vaidade. Temas interessantes para discutir com as crianças.
Assisti ao filme, que mais parece um arremedo de "Piratas do caribe", de forma aborrecida, e apenas, mas APENAS no final, me acendi. A última cena do filme me remeteu de imediato ao " Toy Story 3". Explico, fiquei emocionado com a questão do desapego, do amadurecimento. Pelo que consta, Lucy e Edmund não aparecerão mais no próximo filme, e aqui, a cena final sôa como uam despedida. Ficou lindo. Vida longa aos atores.

Nota: 6 ( para a cena final, nota 9)

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