domingo, 24 de fevereiro de 2019

RBG

“RBG”, de Julie Cohen e Betsy West (2018) Documentário finalista ao Oscar 2019, “RBG” é um retrato da ponderosa Juíza Americana Ruth Bader Ginsburg , tida como ícone Pop nos Estados Unidos, aos 85 anos de idade. Ela já foi tema de um filme, “Suprema”, tem o apelido de “Notorius RBG”, referência ao rapper “Notorius BIG” , além de ter sua imagem usada em filmes como “Deadpoll2”, “Uma aventura Lego 2” e no ‘Saturday night live”. Em 1993, Ruth foi empossada pelo Presidente Bill Clinton à uma vaga na Suprema Corte, feito só ocorrido com uma outra mulher até então. O filme apresenta Ruth, mostrando a sua infância, sua relação com seus pais judeus, que fugiram para os Estados Unidos e viveram lá a partir dos anos 30, época em que ela nasceu. Rutgh teve uma educação bastante rígida, e sua mãe lhe pediu 2 coisas: “seja uma lady” e “seja independente”. Ruth é conhecida por jamais gritar, sempre reservada e educada, e por isso mesmo, se fazendo ser bastante respeitada. Ela fala de sua relação com o seu marido Marty, que ela conheceu em Cornell, estudando direito, em 1950. Ruth foi das poucas mulheres que puderam estudar direito, uma profissão até então reservada para os homens. Marty sempre a apoiou. Quando tiveram uma filha, Ruth teve que cuidar da filha e de Marty, que estava doente de câncer. Workaholick, estudava por ela e por Marty. O grande feito de Ruth em sua vida profissional foi defender os direitos das mulheres, lutando pela igualdade social, salarial, e também, defender negros e minorias. É lindo ouvir Ruth falando de sua paixão pela Ópera, quando ela se faz sair de sua realidade do lado de fora e se deixa envolver pelo drama e pela música. Mas o momento mais lindo e emocionante é quando Ruth fala de seu marido Marty. Sempre alegre, brincalhão, contrastando com o jeito sério de Ruth, eles se conheceram no ano de 1950 e conviveram mais de 56 anos juntos. Ele sempre a apoiou e participou de todas as lutas que ela teve que enfrentar. Uma linda história de amor, que jamais fez com que ela perdesse o foco também no trabalho e no amor ao próximo. Um exemplo de ser humano a ser seguido.

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