quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
Homem livre
“Homem livre”, de Álvaro Furloni (2018)
Drama psicológico que procura se aproximar da claustrofobia do Cinema de Roman Polanski, filmado quase todo em ambientes fechados e escuros.
O protagonista é Helio Lotti (Armando Babaioff), um cantor pop que caiu em desgraça após cometer um assassinato. Assim que sai da prisão, seu irmão o instala em uma Igreja evangélica no bairro de Piedade, Rio de Janeiro, cujo Pastor , Galeno (Flávio Bauraquij, procura acolhê-lo da melhor forma possível. Mas Helio acredita que as pessoas da igreja de alguma forma possuem algum plano para ele, e entre delírios e realidade, as coisas se misturam.
Um bom exemplo de cinema de baixo orçamento que tem um roteiro adaptado ao seu orçamento, com uma boa história e ótimos atores. A fotografia achei escura demais, tinham cenas que eu não consegui enxergar direito o que estava acontecendo. O trabalho da edição de som é muito interessante, trazendo elementos de suspense psicológico. O desfecho achei um pouco confuso, acredito que o roteirista a do diretor quiseram deixar em aberto mesmo.
“Homem livre” sai dos estereótipos quando mostram uma Igreja evangélica querendo demonizar todos aqueles que fazem parte. Todo mundo ali tem culpa no cartório, mas pelo menos são representados de forma realista e sem caricaturas.
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