sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

Horizonte perdido

"Lost Horizon", de Frank Capra (1937) Um dos maiores clássicos de Hollywood, dirigido por um Mestre, é a primeira adaptação do livro de James Hilton ( existe uma versão musical com trilha de Burt Bacharach e estrelado por Liv Ulmann de 1973). James Hilton baseou sua história em cima do fascismo crescente na Europa. e também na vida do alpinista George Leigh-Mallory, que escalou o Everest em 1924 e desapareceu. O filme se passa antes da 2a Guerra Mundial, na China já em guerra civil. O britânico diplomata e herói de guerra Robert Conway foge com um grupo de ingleses em um avião, mas não imaginam que o piloto foi atacado e agora está sendo pilotado por um chinês, que os levam em direção às montanhas do Himalaia. Ao sofrerem um acidente aéreo por conta de uma nevasca, são encontrados por moradores de Shagri-lá, uma mítica cidade onde acredita-se, as pessoas vivem eternamente e são felizes. Shangri-lá é a metáfora de um mundo utópico, longe dos ditadores que tentavam controlar o mundo através de guerras. Foi assim que o escritor James Hilton quiz contribuir para a mensagem de paz. Tanto o livro quanto o filme foram imenso sucesso na época. O filme mistura vários gêneros: drama, romance, aventura. Tem quem ache que o filme é precursor de aventuras clássicas como "Indiana Jones". O filme ganhou 2 Oscars: de melhor direção de arte e de edição. essa versão a que assisti é a restaurada, com 132 minutos. Nos anos 90 foram restaurados mais de 12 minutos do filme e áudio. No entanto, imagens foram perdidas, e para aproveitar o áudio, colocaram fotos no lugar. Bom, é fato que o filme é longo demais, e tem uma enorme barriga. Mas como se trata de um documento histórico, vale assistir a essa versão, mesmo que em vários momentos, ele te aborreça bastante.

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