sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019
Alita, anjo de batalha
“Alita, battle angel, de Robert Rodriguez (2019)
Adaptação cinematográfica da série de mangá de Yukito Kishiro e produzido pelo mago James Cameron. O filme teve um orçamento estimado de 170 milhões de dólares e parece que o faturamento não deve cobrir os custos. Uma pena, torço para que surja uma franquia porque eu gostei bastante desse filme.
Protagonizado por Rosa Salazar, atriz do drama “ A professora do jardim de infância” e da série “ Divergente”, e com um elenco mega star, como Christopher Waltz, Jenifer Connely, Mahershala Ali e Edward Norton. O jovem Keean Johnson, no papel do mocinho Hugo é uma ótima surpresa e ele lembra bastante uma versão jovem de Ryan Gosling.
O filme é uma ficção científica, ambientada na Terra por Guerra chamada de “ A queda” que dividiu o mundo em uma cidade aérea chamada Zalem, algo tipo O paraíso, e os que moram na superfície, considerados a escória. Esse mote já lembra bastante “ O vingador do futuro”. Mas o filme é uma grande história de amor. O cientista Ido ( Waltz) encontra uma carcaça de uma cyborg no lixo e a recupera, dando a ela o nome de Alita. Aos poucos, ambos descobrem que ela foi uma guerreira e que possui uma missão. Mas Alita se apaixona pelo marginal Hugo, e todos estão em perigo. Para tentar salvar a vida de Hugo, Alita precisa participar do Motorball, uma competição mortal.
Repleto de referências a todos os filmes clássicos de ficção científica “ Blade Runner”, “ Rollerball”, “ Robocop” e outros, “Alita” tem personagens muito carismáticos e foi isso que me conquistou. O roteiro em si já é bem batido, mas o ritmo, os efeitos e a linda história de amor seguram a onda dessa aventura romântica. Robert Rodriguez deixa de lado sua estética trash e faz um belo filme que está sendo injustamente criticado. Um pipoca da melhor qualidade.
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