"Mommie dearest", de Frank Perry (1982)
Clássica e cultuada adaptação cinematográfica do best seller escrito por Christina Crawford, filha adotiva da grande atriz de Hollywood Joan Crawford, que traz um relato devastador de maus tratos e violência doméstica contra ela e seu irmão Christopher, igualmente adotivo, realizados por Uma Joan Crawford retratada como alcóolatra, agressiva, ciumenta e rancorosa.
Faye Dunway dá vida à Joan, em uma interpretação copiada à exaustão pela comunidade gay, por conta dos excessos overactiing de Faye, que ficou tão irritada com as más críticas à sua performance, que proíbe que qualquer entrevistador fale sobre o filme.
Apesar de tanta repercurssão negativa, é inegável a grande diversão que é o filme: over em todas as performances, se toda um filme com visual cafona, uma revisitação do glamour de Hollywood dos anos 50 realizado em 1982. Joan decide adotar uma criança para ajudar a promovê-la perante a mídia. Mas sentindo-se ofuscada, Joan passa a maltratar a menina. O filme acompanha Christina de 5 aos 28 anos, e durante todo esse período, é só sofrimento. Não é fácil assistir a um filme onde por mais de duas horas, acompanhamos uma criança apanhando de forma violenta. Mas Faye vale o show. E também, Mara Hobel, impressioante como a pequena Christina.
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