"The Philadelphia story", de George Cukor (1940)
Essa é daquelas grandes obras-primas que todo Diretor/a, roteirista e atores deveriam assistir de tempos em tempos. Comédia romântica clássica, é um panteão quando se fala no gênero. Vencedor de 2 Oscars, de melhor ator para James Stewart e roteiro, para Donald Ogden Stewart, o filme é um encontro extraordinário de titãs, na frente e atrás das câmeras. Dirigido pelo mestre George Cukor, um ano deppois de "O mágico de Oz", e produzido por Joseph L. Mankiewicz, que viria a dirigir "A malvada". No elenco, os grandes astros Katherine Hepburn. Cary Grant, James Stewart, além de um elenco de coadjuvantes primorosos, onde todos estão incríveis, com destaque para Virginia Weidler, como Dianh, a irmã espevitada de Tracy Lords (Hepburn).
Na Filadélfia, a rebelde filha de um magnata da mineração, Tracy (Hepburn) está prestes a se casar com o alpinista social George. Um jornal sensacionalista, Spy, manda para cobrir o casamento dois jornalistas, Dexter (Grant) e Macaulay (Steawrt), além da fotógrafa Ruth. Dexter, ex-noivo de Tracy e com quem tem rusgas, chantageia Tracy, que ela não deixar corir o casamento, ele irá expôr o caso extra-conjugal de seu pai.
Lançado pelo selo Criterium, dedicado a filmes fundamentais para o cinema, o filme é elegante, divertido, bem filmado, atores no auge, uma verdadeira aula de cinema de bom gosto. O prólogo, sem falas, com a briga entre Cary Grant e Hepburn, é dos momentos mais mágicos do cinema.
A curiosidade fica por conta do nome da personagem, que acabou batizando uma das mais famosas atrizes pornôs do cinema.
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