"Mosquito state", de Filip Jan Rymsza (2020)
Certamente, um dos mais bizarros filmes já realizados em terras americanas, e só poderia ter sido concebido por um cineasta polonês,
Filip Jan Rymsza, também autor do roteiro que parece uma mistura de "A metamorfose", de Kafka, com 'A mosca".
Vencedor do prêmio de fotografia no Festival de Veneza em 2020, e de efeitos especiais em Sitges, "Estado de Mosquito" se passa no ano de 2007, um pouco antes da queda da bolsa e da recessão econômica nos Estados Unidos e que derrubou o mundo.
Richard Boca é um analista de uma mega empresa de Wall Street, e tem uma teoria sobre a evolução do mercado. Mas seu chefe e seus colegas zôam dele. Em uma festa, ele é picado por um mosquito, e também conhece Lena, uma garçonete por quem se apaixona. Estranhamento o mesmo mosquito surge em seu gigante apartamento de cobertura, onde mora sozinho, e choca ovos, fazendo proliferar milhões de mosquitos ali.
Um filme obviamente metafórico sobre a recessão, sendo analogicamente comparado a essa evolução dos mosquitos. Parecem dois filmes em um: um que quer ser "A mosca", com a mutação no corpo de Richard e sua paixão por Lena, e o filme metafórico, e para mim, não deu liga, ficou estranho. Fora isso, a caricatura impressa na figura de Richard, tanto em seu jeito de falar, andar, como se o diretor quisesse afirmar que para ser foda tem que ser nerd e esquisito. Não curti.
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