"Double mint", de Eiji Uchida (2017)
Que filme porrada! Adaptação do mangá BL (Boy lovers) de mesmo nome, criado por Asumiko Nakamura em 2010, foi dirigido por Eiji Uchida e traz uma mistura insana de filmes de Yakuza com um amor entre dois homens baseado na Dominação e masoquismo.
Quem não entende o universo da Dominação certamente estranhará porque esses dois homens, desde que eram estudantes na high school, se amavam e se odiavam. Mitsuo Ichikawa (Yasushi Fuchikami) e Mitsuo Ichikawa (Shunpei Kawagoishi) possuem o mesmo nome. Um deles trata o outro como cachorrinho, o humilhando, deixando-o nú no vestiário da escola, e o outro ama. Anos se passam. O submisso agora trabalha em um escritório. O outro liga para ele, e pede sua ajuda: matou uma mulher acidentalmente e quer que o outro o ajude, pois jurou que o serviria para todo o sempre. Eles se tornam cúmplices e constroem um novo relacionamento.
Um filme misógeno, onde um espanca mulheres, e o outro as assedia moralmente. Repleto de cenas homoeróticas, com tesão e muito suor e sangue, "Double mint" se vale do ótimo trabalho dos dois protagonistas, em uma espécie de "Bonnie and Clyde" gay S&M. Inclusive o chefão da Yukuza e seus capangas adoram assediar garotos indefesos, em uma cena super erótica. Uma trama estranha, imprevisível.
Nenhum comentário:
Postar um comentário