quinta-feira, 3 de março de 2022

Sisid


"Sisid", de Brillante Mendoza (2022)
Sou um grande fã da filmografia do cineasta filipino Brillante Mendoza, que se arrisca em seus filmes, muitas vezes trazendo cenas bastante violentas ou de grande impacto visual, com ótimo trabalho dos atores. Muitos de seus filmes envolve temática Lgbt, ou no caso de "Kinatay", que lhe deu a Palma de ouro de melhor direção em Cannes, um violento drama urbano sobre o assassinato de uma prostituta. Atrizes consagradas como Isabelle Huppert pediram para trabalhar com ele ( ela trabalhou em "Captive").
Mendoza retorna em 2022 com o drama romântico Lgbtqiap+ 'Sisid", que envolve um triângulo amoroso.
Jason (Paolo Gumabao) é um biólogo marinho, casado com Abby (Kylie Versoza). Eles tentam ter um filho, mas Abby tem uma doença que impede que ela engravide. Quando eles viajam até Pola, em Mindoro, uma reserva marítima, Jason é apresentado ao seu assistente, Dennis (Vince Rillon). A atração é imediata entre ambos. Dennis é casado e sua esposa está grávida. NA tensão sexual entre os dois homens e o trabalho na reserva, uma tragédia fará com que os três decidam o destino a seguir.
Para quem ganhou diversos prêmios em Cannes, incluindo para melhor atriz em "Ma'Rose", Mendoza aqui perdeu bastante a mão. O roteiro é óbvio de um melodrama barato e sem surpresas; os atores são bastante medianos; e a direção também não sustenta as duas horas de projeção. Um filme que poderia se resolver facilmente em 70 minutos no máximo, "Sisid" só trará interesse pelas suas lindas locações, e pela beleza de seus dois atores principais.

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