"Eiffel", de Martin Bourboulon (2021)
Super-produção francesa protagonizada por Romain Duris no papel do engenheiro Gustave Eiffel, que concebeu o projeto da Torre Eiffel e a inaugurou em 31 de março de 1989. Mas o que poucos sabem, ou pelo menos é o que a romantização desse filme sugere, que a torre foi projetada pelo amor de Gustave a Adrienne Bourges (Emma Mackey), um amor do passado que retorna à sua vida, porém, casada e por conta disso, impossibilitados de reaverem o amor. Gustave é viúvo e tem uma filha adolescente. O projeto inicial era o de construir túneis de metrô, em uma política de modernização de Paris. Mas o reencontro com Adrienne o faz mudar radicalmente de projeto e agora, construir a torre de 300 metros de altura.
O filme se apega mais ao romance de Gustave e Adrianne e a construção da torre vira pano de fundo. Um melodrama clássico, dirigido de forma burocrática e acadêmica por Martin Bourboulon, que se apega à fórmula de "Titanic" e outros blockbusters românticos de época com amores impossíveis para fazer o espectador suspirar. O filme funciona pela sua extrema qualidade técnica: fotografia, figurino, maquiagem, arte e os efeitos espetaculares da construção da torre. Os atores estão bem, mas o excesso de romantismo deixa de lado a verdadeira estrela do filme, a torre Eiffel.
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