"Fireheart", de Theodore Ty e Laurent Zeitoun (2021)
Animação repleta de ação, aventura e mensagens edificantes, "Coração de fogo" é uma co-produção França/Canadá que se apropria de um triste histórico real: as mulheres somente foram aceitas como parte integrante do corpo de bombeiros no ano de 1982. O filme é dedicado a todos e todas as bombeiras e bombeiros do mundo todo, independente do gênero. A grande mensagem do filme é sobre a igualdade de direitos ao trabalho e às jornadas profissionais e sociais entre homens e mulheres. E não somente isso: o filme traz diversidade nos personagens: tem negros, judeus, asiáticos, latinos, além de lidar com luta feminista e sororidade.
No ano de 1930, Giorgia, de 16 anos, mora em Nova York com seu pai, Shawn. Ele é um oficial dos bombeiros aposentado, após uma grande tragédia. O sonho de Giorgia é ser bombeira, mas o pai diz que a corporação não permite a entrada de mulheres, dando desculpas misógenas para convencer a filha. Mas quando um incendiário ataca na cidade, e os bombeiros desapareceram, Shawn é obrigado a voltar a trabalhar como bombeiro pelo prefeito. Giorgia decide que agora é a hora de agir e se caracteriza d ehomem, sem seu pai saber, para fazer parte do batalhão dele.
Em determinando momento, o filme lembra "Os incríveis", e fiquei pensando o quanto o filme teria sido mais emocionante se tivesse apostado numa narrativa realista, até porque nos créditos finais ele homenageia diversas mulheres bombeiras. Mas o filme é destinado principalmente ao público infantil, e aí entendo a necessidade de apostar em aventura e fantasia. Mas é um filme divertido e com bela mensagem, importante para a criançada.
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