"Carlito se va para siempre", de Quentin Lazzarotto (2018)
Belíssimo curta LGBTQIAP+ peruano, resultado de um workshop de direção ministrado por Werner Herzog e que resultou em inúmeros prêmios em festivais.
No vilarejo indígena de Palma Real à beira do Rio Amazônia no lado peruano, vive Carlito. Ele é silencioso e bastante observador. A sua comunidade foi quase toda evangelizada, e Carlito se sente um peixe fora d'água. Mas esse dia, será um dia diferente. Ele pega sua mochila, e decide ir embora, sem se despedir de ninguém. Quando se aproxima de uma canoa, sua avó surge e se despede dele. Carlito segue seu caminho, e se encontra com um outro rapaz. E fica feliz.
Mais do que o simples roteiro, a força do filme se reside na construção das imagens, filmadas em locações paradisíacas, e apresentando a vida pacata de um povo esquecido. A descoberta da sexualidade e o entendimento da busca pela felicidade e por um caminho que seria impensável em uma sociedade regida por tradição e preconceito.
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