sexta-feira, 13 de dezembro de 2019

Daniel não é real

"Daniel isn't real", de Adam Egypt Mortimer (2019) Premiado drama de terror independente americano, adaptado do livro "In This Way I Was Saved ", de Brian DeLeeuw, que também escreveu o roteiro. O filme fez sucesso no SXSW Film Festival e rendeu o prêmio de melhor ator para Miles Robbins, no papel do protagonista Luke, no importante Festival Sitges. No prólogo, vemos Luke, um menino de 9 anos, testemunhando a briga entre seus pais, e ao sair de casa, presencia um assassinato em massa dentro de um restaurante. Com tantos traumas, Luke acaba criando um amigo imaginário, Daniel. O pai de Luke vai embora de casa e sua mãe, Claire ( Mary Stuart Masterson, excelente), uma mulher mentalmente abalada, o cria. Luke e Daniel brincam, mas cansada do amigo imaginário do filho, Claire o obriga a trancá-lo em uma porta. Os anos se passam, Luke agora é um adolescente de 18 anos. Solitário, ele cuida de sua mãe, que acaba sendo internada. Para sua supresa, Daniel retorna, agora também já um adolescente (Patrick Schwarzenegger, filho de Schwarzenegger). Daniel passa a controlar a mente de Luke, que tem mente frágil. Luke conhece Cassie (Sasha Lane), uma pintora por quem se apaixona. Mas a instabilidade emocional de Luke vai piorando e ele teme que tenha o mesmo destino do rapaz que assassinou toda a clientela do restaurante quando ele era criança. O filme é uma curiosa mistura de "O clube da luta"com a fantasia de "A hora do pesadelo", principalmente em sua parte final. Com visual e efeitos que parecem ter sido extraídos direto dos anos 80, é um filme interessante para quem busca terror psicológico com boas interpretações. Rever Mary Stuart Masterson, uma ícone dos anos 80, foi uma grata surpresa, e ela está excelente no papel da mãe instável.

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