domingo, 29 de dezembro de 2019
A canção de Orfeu
"Orpheu's song", de Tor Iben (2019)
Drama independente LGBTQI+ alemão, "A canção de Orfeu" é uma história bem simples, protagonizada por dois jovens belos atores, Philipe (Sascha Weingarten) e Enis (Julien Lickert). Philipe e Enis são melhores amigos. Eles passam parte do dia malhando na academia e cuidando do corpo. Enis namora a modelo Kristina. Philipe procura emprego e é bastante narcisista. Um dia, Philipe recebe a notícia de que ganhou uma passagem com acompanhante para a Grécia. Sem pestanejar, ele convida Enis para um final de semana juntos. Chegando lá, eles bebem em bares, paqueram garotas. No da seguinte, fazem um passeio pela Ilha, a pé, e acabam se perdendo. De repente, encontram um jovem, que se auto-nomeia Hercules. Hercules os leva para uma caverna para passar a noite e lhes oferece frutas para comer. AO comerem as frutas, os dois amigos passam ater devaneios eróticos. No dia seguinte, Hercules sumiu. Ao seguirem caminho, encontram a praia. Os amigos se olham e acabam transando, apaixonados. Ao acordar, Enis está diferente. Se sente envergonhado e resolve voltar para a Grécia. Philipe fica desolado.
"A canção de Orfeu", como diz o título, apresenta no seu segundo ato uma parte lúdica, fabular, fazendo o filme dar uma guinada por um caminho bastante incomum e estranho. É a deixa para o filme se tornar mais experimental e menos careta. A cena de sexo de Philipe e Enis na praia é muito bem filmada e os atores se entregaram à paixão. É uma ótima cena de homoerotismo. Pena que o filme como um todo seja bastante fraco, com atores de apoio fracos ( os atores que interpretam Hercules e Kristina são muito fracos).
O filme custou baratíssimo, é uma produção bastante amadora e com um elenco pequeno.
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