segunda-feira, 30 de dezembro de 2019
A família completa
“Kazoku konpurîto ”, de Koichi Imaizumi (2010)
Esse é provavelmente um dos filmes mais bizarros que já assisti na minha vida cinéfila. “A família completa” é uma mistura insana de Nelson Rodrigues com o filme “Teorema”, de Pasolini. Para quem lembra de “Teorema”, um homem misterioso entra na casa de uma família burguesa e seduz a todos, homens e mulheres, fazendo sexo com todos. Agora, junte a essa história, uma trama repleta de cenas de sexo explícito, ficção científica, incesto e um vírus?
Koichi ( o próprio diretor e roteirista Koichi Imaizumi) é pai de Shusako, um homem de 30 anos, casado e pai de 3 filhos. Todos moram na mesma casa, com exceção de um dos filhos, que se casou e está de viagem para o Hawaii. Koichi é um biólogo e foi infectado com um vírus que faz com que ele faça sexo com seu filho Shusako e seus 3 netos homens. Quando a esposa de Shusako descobre, ela resolve ir embora. Um dos netos de Koichi além de transar com o avô, faz pegação em aplicativos de celular.
O filme é uma loucura e é difícil descrever as cenas . Só posso dizer que envolvem cenas de sexo explícito real, nada simulado, Ainda tem um sub-plot da falecida esposa de Koichi que usa uma máscara com o nariz em formato de vibrador que enfia o nariz no próprio marido e o faz pagar boquete no artefato, que goza!!!!! Olhando de fora, parece que o diretor se escalou no papel principal para poder fazer sexo com o seu elenco de jovens atores. É difícil não pensar nisso.
“A família completa” é um filme muito radical e só dá para indicar para espectador com mente aberta, curiosos em assistir a um filme que fale do tabu do incesto só que retratado com cenas de sexo explícito.
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