"Sparrow", de Welby Ings (2016)
Comovente curta LGBTQIAP+ neo-zelandês, que tem como temas o bullying, a homofobia e a aceitação de ser diferente dos outros.
Nos anos 60, um menino de 10 anos acredita que pode voar. Ele constrói asas e as usa o dia todo, tanto na escola quanto em casa. Os garotos da escola batem no menino. Em casa, seu pai o ensina a ser mais masculino, pratica luta corporal com ele. Mas o menino é sensível. Triste, ele revira o sótão e ali encontra cartas escritas pelo seu avô. Ele descobre que ser avô era um soldado gay e que quando o amante morreu morto pelo capitão homofóbico, ele enfrentou a todos com coragem. Essa coragem de seu avô cria no menino uma força para enfrentar os assediadores.
O filme usa do simbolismo das asas para falar sobre a homossexualidade em uma criança que está se descobrindo e a sua aceitação sobre a sua orientação sexual. O desfecho, todo simbólico, mostrando idosos que viveram vidas de fachada é poético e arrebatador.
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