“Die lady”, de Hans Albin e Peter Berneis (1964)
Drama sexploitation co-produzido por Alemanha e França, é protagonizado pela grande estrela de Ingmar Bergman, Ingrid Thulin, a atriz sueca que encantou o mundo com “Morangos silvestres”. Nesse filme lançado em 1964, a história gira em torno de um casal elegante e rico, ele embaixador sueco trabalhando em Atenas.
Nadine (Ingrid Thulin) e Elliot (Paul Habschmidt) formam um belo e feliz casal aos olhos dos outros. Mas internamente, eles buscam amantes e aventuras. Elliot tem como amante o seu secretário grego, o belo Martin (Bernard Verlay). Sentindo-se colocada de lado, Nadine decide se jogar na noite de Atenas e vai parar em um bordel, onde se apaixona pelo bronco e machão Nikos, irmão da prostituta Elektra, que por sua vez, é apaixonada por um cafetão a quem ela dá todo o dinheiro.
Uma história ousada para a época, vendida para o mundo como um filme erótico, repleto de erotismo soft e muitas cenas de mulheres em lingerie, que deve te sido um escândalo para o início dos anos 60. Mas é um filme vagabundo e com diálogos fracos, e talvez por isso mesmo, deliciosamente Kitsch. Ver uma atriz como Ingrid Thulin, que viria a trabalhar com grandes cineastas como Alain Resnais, além de Bergman, protagonizar um filme tão obscuro, faz o espectador acreditar que a maravilha do cinema é justamente a surpresa e o imprevisível.
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